sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo".
Friedrich Nietzshe

Talvez ela seja sempre dura. Talvez nao haja topo. Talvez apenas amenizamos essa dureza com aquilo que chamo de "amor".

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Minhas idéias fluem sem sentido algum. Não há paralelismo. Posso começar a escrever sobre "azul" e terminar falando sobre "anéis".
Ultimamente não estou conseguindo me expressar. Há algo errado, sinto que há. Porém não consigo definir o que é: sou eu ou as pessoas ao meu redor? Sou eu ou a tal da "sociedade"? Sou eu ou qualquer outra coisa?
Ultimamente? Vamos ser sinceros, talvez eu nunca consiga expressar.
Não sinto vontade mais. Aquela vontade de fazer qualquer coisa, mesmo que seja lavar a louça ou sair na chuva cantando.
Fico presa nos meus pensamentos... Pensamentos sem nexo, sem sentido, "pensamentos sem pensamentos".
Estou esperando algo acontecer, mas tenho plena convicção de que se eu (sim, eu) não fizer nada esse "algo" não irá acontecer.
Mas fazer o que? E de novo começo a perder tempo pensando.
Perder tempo? Não é perda de tempo, afinal já não faço nada mesmo.
O tédio começa a prender-me. E com ele a rotina.
Acontece que estou cansada. Cansada de não fazer nada, cansada de escutar, cansada de não falar, e principalmente: cansada de pensar.
Quero sentir o meu ideal de liberdade: chegar do trabalho (qualquer que seja esse trabalho) em meu apartamento em uma cidade de população maior que 200 mil habitantes, olhar a janela e ter uma visão espetacular do pôr-do-sol. Depois, pegar o vinho barato que comprei ao sair de meu emprego e começar a tomá-lo, desfrutando do maravilhoso pôr-do-sol. No dia seguinte, fazer compras. Roupas, sapatos, acessórios e coisas fúteis. Enfim, desfrutar da minha luxúria e do meu consumismo. E quem sabe, receber uma ligação de algum namorado. Ou mesmo de um amigo ou pessoa importante. E principalmente, não sentir solidão.
Novamente, começo a pensar...