quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Como é incrível...


E as coisas passam despercebidas.
O céu tem um azul que faz doer o olho, nuvens que formam desenhos... As vezes dragões, as vezes coelhos, as vezes dragões-coelhos.
As vezes o céu fica bravo: começa a fazer barulhos estrondosos, a respirar profundamente e, por fim, a chorar. Talvez o céu chore por sentir que as vezes sua grandeza não é admirada por todos.
O céu também tem sua escuridão. Mas na escuridão é que se percebe luzes (ou a falta dela). Essas luzes também formam desenhos: escorpião, touro, cruz, leão... É possível ver um caminho luminoso também. Talvez o caminho para o paraíso, ou só um caminho que leve a qualquer lugar.
As vezes essas luzes aparecem, correm, deixam seu rastro e desaparecem. Mas fica marcado no coração de quem pode ver, e acima de tudo sentir sua presença.
Aparece um ponto luminoso maior. Mas não por que é maior que todos as outras luzes, e sim por que está mais perto. Tão perto que nos influencia: influencia nas marés, nos pensamentos, no espírito. A lua...
A lua, as vezes tímida... timída a ponto de se esconder. As vezes formosa, gloriosa, que aparece totalmente. E nessa timidez e metidez ela deixa seu charme, como se quisesse nossa atenção. E tem.
O céu tem suas histórias, cores, sentimentos, vida. Assim como eu ou você, mas diferente de nós... ele sempre vai estar lá.

(Foto do meu céu favorito, de Patos de Minas)